O Natal é uma data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo. Na antiguidade, era comemorado em várias datas diferentes, pois não se sabia com exatidão a data do nascimento de Jesus. Foi somente no século IV, que o dia 25 de dezembro foi estabelecido como data oficial de comemoração.
Na Roma antiga, o dia 25 de dezembro era a data em que os romanos comemoravam o início do inverno, estação em que a natureza adormece para renascer. É o começo do ciclo e preparação para receber o sol que traz a luz. Portanto, acredita-se que haja relação deste fato com a oficialização da comemoração do Natal neste dia.
As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os Três Reis Magos chegarem até a cidade de Nazaré e entregarem os presentes ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam desmontar as árvores e outras decorações natalinas em até 12 dias após o Natal.
Do ponto de vista cronológico, o Natal é uma data de grande importância para o Ocidente, pois marca o ano I da nossa História.
Entre as várias versões sobre a procedência da Árvore de Natal, a maioria delas indica a Alemanha como país de origem, a mais aceita atribui a novidade a Martinho Lutero (1483- 1546) que após um passeio na floresta se impressionou com a beleza de pinheiros cobertos de neve iluminados por estrelas. Então ele trouxe essa imagem à família sob forma de Árvore de Natal, com uma estrela brilhante no topo e decorada com velas, isto porque para ele o céu deveria estar assim no dia do nascimento do menino Jesus. Em quase todos os países as pessoas montam árvores proporcionando um clima especial neste período, já que a árvore é considerada a intermediária entre o céu e a terra, a longa vida, alegria, paz e esperança.
O Presépio também representa uma importante decoração natalina, pois mostra o cenário do nascimento de Jesus. Esta tradição de montar presépios teve início com São Francisco de Assis, no século XIII.
Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, homem de bom coração que costumava ajudar pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.
Mais tarde, Nicolau foi transformado em santo e as crianças comemoravam seu dia deixando sapatos nas janelas e recebendo presentes. A associação da imagem de São Nicolau ao Natal se deu na Alemanha e se espalhou pelo mundo. Nos Estados Unidos se chama Santa Claus, no Brasil Papai Noel e em Portugal, Pai Natal. Até o final do século XIX, Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom. Porém em 1881, uma campanha publicitária da Coca-Cola, mostrou o bom velhinho com uma roupa também de inverno e gorro com pompom nas cores vermelho e branco. A campanha foi de grande sucesso e a nova imagem espalhou-se rapidamente pelo mundo.
O azevinho utilizado para simbolizar o flagelo de Cristo, o visco e a hera eram considerados plantas mágicas pelos druidas, antigos sacerdotes dos gauleses e bretões, porque se mantêm verde em pleno inverno.
Durante a festa em homenagem ao rei Saturno, dos romanos, em dezembro eram distribuídos ao longo do mês. No século XIV, no dia 05 de dezembro, as crianças comemoravam o dia de São Nicolau, colocando os sapatos na janela e recebendo presentes.
Eram utilizadas para reverenciar as divindades, na mitologia grega. O carvalho homenageava Júpiter; a oliveira era oferecida a deusa Minerva, e a videira ao deus Baco. A árvore é considerada intermediária entre o céu e a terra, a representante das possibilidades de evolução e de elevação do homem. Na China, o pinheiro simboliza a longa vida e, no Japão a imortalidade.
Representam a mandala, um diagrama de círculos e quadrados, considerada a chave para que o homem se conscientize das qualidades que o prendem ao eterno ciclo de nascimento e morte. Os índios navajos americanos usavam guirlandas de ervas com função terapêutica e mágica; os druidas, como proteção aos maus espíritos, e os hindus, para estimular a meditação.
O Ouro ou os metais dourados, é associado ao Sol e, o brasão dos cavaleiros, era o símbolo da sabedoria. Para os alquimistas, liga-se à evolução da materialidade para a espiritualidade. O verde é a renovação, a cor que tem poder de regeneração, porque capta a energia solar e a transforma em energia vital. O vermelho está associado ao fogo e ao amor divino.
O fogo é usado por diversos povos para exorcizar os maus espíritos.
Simbolizam a luz permanente. E no judaísmo, são consideradas anjos guardiões. A estrela de cinco pontas, no esoterismo, traduz o esquema simbólico do homem em relação às medidas do universo – braços e pernas esticados, e a cabeça que comanda a vontade. A de seis pontas é sinal de paz.
É mês do início do inverno no Hemisfério Norte, quando a natureza adormece para renascer. A estação representa o começo do ciclo e a preparação para o nascimento do rei Sol, que traz a luz.